terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

TRATADO DE TORDESILHAS


Portugueses e espanhóis, pioneiros da grande expansão marítima, fundaram seus impérios ultramarinos nas terras descobertas. Com a intermediação da Igreja Católica, estabeleceram diversos acordos sobre a divisão dessas terras.

No caso do continente americano, um dos tratados mais importantes entre portugeuses e espanhóis foi o Tratado de Tordesilhas, assinado em 7 de junho de 1494, que estabelecia uma linha imaginária a 370 léguas das ilhas de Cabo Verde: as terras a oeste dessa linha pertenceriam à Espanha, enquanto as terras a leste à Portugal.

Outros povos europeus, como franceses, ingleses e holandeses, rebelaram-se contra o monopólio exercido por Portugal e Espanha sobre as novas terras "descobertas". Desrespeitando tratados como o de Tordesilhas, o rei Francisco I, da França, justificava sua atitude dizendo desconhecer a cláusul do "testamento de Adão", que teria dividido o mundo entre Portugal e Espanha.

E fica a questão fica no ar. Por que exatamente 370 léguas e não 400, ou 350, 300, ou 450, 500? Mas foi 370 léguas exatos.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

SUNITAS E XIITAS


Após a morte de Maomé, a religião islâmica nao conseguiu manter sua unidade. Dividiu-se em diversas seitas, dentre as quais destacam-se a dos Sunitas e Xiitas.

SUNITAS - Defendem que o chefe do Estado muçulmano (Califa = sucessor do profeta) deve reunir sólidas virtudes morais como honra, respeito pelas leis, capacidade de trabalho, mas chegam a admitir certas falhas em suas ações. Além do Corão, aceitam como fonte de ensinamentos religiosos as Sunas, livro que reúne o conjunto de tradições recolhidas com os companehiros de Maomé;

XIITAS - Defendem que a chefia do Estado muçulmano só pode ser ocupado por um descendente legítimo de Maomé ou com ele aparentado. Afirmam que o chefe da comunidade islâmica, o imã, é diretamente inspirado por Alá, sendo, por isso, infalível. Todos os fiéis devem, portanto, obediência incondicional ao imã. Aceitam somente o Corão como fonte de ensinamentos religiosos.

Nos dias de hoje, os seguidores da seita Xiita encontram-se principalmente no atual Irã e no Iêmem. Nas demais regiões do mundo islâmico predominam os seguidores da seita Sunita.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

LIBERALISMO X NACIONALISMO


Os principais pontos defendidos pelo Liberalismo e o Nacionalismo.

LIBERALISMO:

Política - regime de governo de caráter democrático (ao menos na teoria). Os poderes do Estado (e dos governantes) seriam limitados por uma Constituição, com uma separação entre legislativo, executivo e judiciário. O Estado deveria servir ao cidadão, respeitando sua liberdade e sua dignidade (me parece um puco utópico);

Economia - o Estado interviria na vida economica o menos possível. As atividades econômicas ficariam a cargo da iniciativa privada (mas caso tenha problemas o Estado sempre socorre a elite burguesa);

Religião e Filosofia - o Estado estaria completamente separado da Igreja. Cada cidadão poderia praticar livremente sua crença religiosa (no Brasil as religiões afro-brasileiras nem sempre tiveram essa liberdade). A liberdade de culto e de convicções filosóficas seria um direito de todos (é até agora a lei de aborto é um tabú, assim como o casamento homossexual e também como a produção de células troncos).

NACIONALISMO:

Cultura - respeito pela formação nacional dos povos, ligados por laços étnicos e linguísticos, além de outros traços culturais;

Independência Nacional - direito de todos os povos lutarem por sua independência como nação(será?);

Autodeterminação - direito dos povos de viver, com autodeterminação, num território unificado.

As teses liberais e nacionalistas tiveram grande importância nos movimentos pela unificação da Itália e da Alemanha.

sábado, 29 de janeiro de 2011

AS PRAGAS DO EGITO EXISTIRAM DE VERDADE?


Não há nehuma explicação que comprove totalmente as dez pragas relatadas na Bíblia com base em evidências históricas, que são objeto de estudo entre os cientistas na qual elaboraram duas correntes teóricas principais. Uma acredita que as pragas são fenômenos naturais, liderado pelo físico inglês Colin Humphreys, autor do livro Os Milagres do Êxodo e a outra diz que os fenômenos foram acarretados pela erupção do vulcão da ilha de Santorini que é retratada no documentário O Êxodo Decodoficado de James Cameron.

PRAGA 1 - SANGUE NO NILO: A primeira praga é a transformação das águas do Nilo em sangue.

Teoria Natural - O tom vermelho da água seria fruto da proliferação de algas vermelhas tóxicas ou de uma chuva que levou rochas dessa cor ao rio;
Teoria Vulcanica - O vulcão da ilha Santorini, a 700 km dali, entrou em erupção, provocou terremotos e fissuras no fundo do rio. Das fendas saiu um gás que se misturou ao ferro do rio, criando ferrugem, que coloriu a água.

PRAGA 2 - PROLIFERAÇÃO DAS RÃS: A multiplicação das rãs.

Teoria Natural - Seria resultado da anterior: as tóxinas das algas fariam com que os sapos deixassem o rio e invadissem as regiões ao redor;
Teoria Vulcanica - O gás liberado pelas fendas deixa a água sem oxigênio, fazendo com que os sapos fujam para a superfície. Muitos dos bichos começaram a invadir as áreas habitadas.

PRAGA 3 - PROLIFERAÇÃO DE PIOLHOS

Teoria Natural - Temporal seguido de clima quente e seco é igual a multiplicação de ovos de piolho, segundo essa corrente. O inseto era comum no Egito - o que fazia com os egípcios raspassem a cabeça para evitá-los;
Teoria Vulcanica - A infestação de piolho ocorre devido a falta de água limpa. Sem ela, a higiene fica comprometida, formando um cenário propício para a reprodução de insetos, como os piolhos.

PRAGA 4 - ENXAME DE MOSCAS

Teoria Natural - Para o físico Colin Humphreys diz que a multiplicação das moscas são resultado da morte dos sapos, seus predadores naturais. Roger Wotton, biologo inglês que o mosquito forma enxames densos;
Teoria Vulcanica - As moscas apareciam por duas razões: falta d'água, que provoca a falta de higiene, atraindo os insetos. A segunda a morte de animais do ecossistema do Nilo - a carniça atraem mais moscas.

PRAGA 5 - PESTES NOS ANIMAIS

Teoria Natural - Para Humphreys, um dos culpados é a mosca-de-estábulo, que carrega vírus fatais para vacas e cavalos. De acordo com Wotton, a grande quantidade de picadas de insetos provocaria a peste;
Teoria Vulcanica - A cadeia de eventos iniciada pela falta de água gera a proliferação de insetos, que picam os animais rurais, provocando doenças. Essa parte da explicação do documentário é muito criticada.

PRAGA 6 - CHAGAS NOS HOMENS

Teoria Natural - De acordo com esta teoria, as úlceras e chagas em homens e nos animais seriam em consequência da multiplicação de insetos, como o mosquito Culicoides canithorax;
Teoria Vulcanica - Em 1986, um lago em Camarões ficou vermelho por causa de vazamento de gás, e os moradores ganharam bolhas por causa dos gases. O mesmo poderia ter acontecido no Nilo.

PRAGA 7 - CHUVA DE PEDRAS -

Teoria Natural - As saraivadas de que fala a Bíblia seriam chuvas de granizo muito maiores que o normal, misturadas a relâmpagos. Apesar de raras, as chuvas de pedra de granizo acontecem durante as tempestades;
Teoria Vulcanica - Um papiro citado no filme relata as saraivas semelhantes às da Bíblia. Há outra explicação: as cinzas do vulcão, em contato com a atmosfera, provocam uma chuva de fogo e gelo.

PRAGA 8 - NUVEM DE GAFANHOTOS

Teoria Natural - Com tantas mudanças ambientais, o comportamento dos gafanhotos poderia mudar, provocando as nuvens. o solo umido da chuva de granizo também atariria os gafanhotos;
Teoria Vulcanica - A erupção do Santorini teria desebuilibrado o clima, aumentando a temperatura e forçando os bichos a migrar. Além disso, enxames de gafanhotos são comuns em partes da África.

PRAGA 9 - TRÉVAS NO CÉU

Teoria Natural - A escuridão no céu do Egito poderia ser provocado por tempestades de areia chamadas khamsin, por um eclipse solar total ou até mesmo pelos densos enxames de gafanhotos;
Teoria Vulcanica - A escuridão teria sido causada pelas nuvens de cinzas que o vulcão lançou. A força da erupção faria com que a nuvem viajasse qté o Egito, tapando o sol e escurecendo o céu.

PRAGA 10 - MORTE DOS PRIMOGÊNITOS

Teoria Natural - Tradicionalmente, os filhos mais velhos comem antes que os demais irmãos. Por isso, morreram antes com a comida contaminada pela falta de higiene;
Teoria Vulcanica - Os filhos mais velhos dormem mais próximos ao chão, segundo o documentário. Entre os gases que vazaram, estaria o dioxido de carbono, que se desloca junto ao solo, matando quem o inala.

Agora é só comparar as explicações cinetíficas para as pragas de acordo as duas correntes principais. Mas, lembrem-se são teorias não dá para dizer que são verdades absolutas. Ainda há muita coisa a ser investigada, averiguada para poder ser provada.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O ATEÍSMO


"Por simples bom senso, não acredito em Deus; em nenhum". (Charles Chaplin)


Ateísmo é a posição filosófica de que não existem deuses, ou que rejeita o conceito do teísmo.Em uma concepção mais ampla, o ateísmo é definido como a simples ausência de crença em divindades.O termo ateísmo foi originado do grego ἄθεος (atheos), etimologicamente, a palavra ateu é formada pelo prefixo a, que denota ausência e o radical grego théos que significa Deus e era aplicado a qualquer pessoa que não acreditava em deuses, ou que participava de doutrinas em conflito com as religiões estabelecidas. Ou seja ateísmo é o estado de ausência de crença na existência de qualquer deus ou deuses.

Há várias formas de ateísmos de acordo com a atitude de cada indivíduo para com a idéia de divindade. As principais são: ateísmo implícito e explícito. A primeira se divide me duas: ateísmo natural e prático e a segunda se divide em negativo ou cético e positívo ou crítico.

ATEÍSMO IMPLÍCITO - Nesse caso, o ateísmo não se fundamenta na rejeição consciente e deliberada da ideia de deus, baseada em conceitos filosóficos e/ou científicos, mas simplesmente existe enquanto um estilo de vida que não leva em consideração a hipótese da existência de algum deus para se guiar:

ATEÍSMO NATURAL - É o estado de ausência de crença devido à ignorância ou à incapacidade intelectual para posicionar-se ante a noção de existência de uma divindade. Nessa categoria entram todos os indivíduos que nunca tiveram contato com a ideia de um deus; por exemplo, alguma tribo, grupo ou povo que se encontre isolado da civilização e que seja alheio à ideia de um deus. Também se enquadram nessa categoria os indivíduos incapazes de conceber a ideia de um deus, seja isso por imaturidade intelectual ou por deficiências mentais; por exemplo, poderíamos citar crianças de pouca idade; pessoas que sofrem de alguma enfermidade mental incapacitante também se enquadram nessa categoria;

ATEÍSMO PRÁTICO - enquadra aqueles que tiveram contato com a ideia de deus, ou seja, que conhecem as teorias sobre as divindades, mas não tomam qualquer atitude no sentido de negá-la, rejeitá-la ou afirmá-la, permanecendo, deste modo, neutros sobre o assunto. Os integrantes dessa categoria comumente se classificam como agnósticos, isto é, aqueles que julgam impossível saber com certeza se há ou não uma divindade. Qualquer pessoa que tem conhecimento da existência das religiões e de suas teorias, mas vive sem se preocupar se há ou não algum deus, ou julga impossível sabê-lo com certeza, sem rejeitar ou afirmar explicitamente a ideia de deus.

ATEÍSMO EXPLÍCITO - é a rejeição consciente da ideia de deus. A causa dessa rejeição frequentemente é fruto de uma deliberação filosófica; contudo, não é possível fazer qualquer espécie de generalização quanto à causa específica da descrença, pois cada pessoa julga individualmente quais razões são válidas ou inválidas para corroborar ou refutar a ideia da existência de um deus:

ATEÍSMO NEGATIVO OU CÉTICO - é a descrença na existência de deus(es) devido à ausência de evidências em seu favor, sem evidência, sem crença. O ateu dessa categoria limita-se a encontrar motivos para justificar sua rejeição da ideia de deus, por vezes esforçando-se em demonstrar por que as supostas provas da existência divina são inválidas, mas sem se preocupar com a negação da possibilidade da existência de um deus;

ATEÍSMO POSITIVO OU CRÍTICO - é a variedade mais difícil de ser defendida, pois é uma descrença que envolve a negação da possibilidade de existência de um deus. Os ateus dessa categoria tipicamente se intitulam racionalistas e seguem o princípio de que o ataque é a melhor defesa; ou seja, literalmente atacam a ideia de deus, evidenciando as contradições e as incongruências presentes nesse conceito, empenhando-se em demonstrar, através de argumentos racionais, por que a existência de um deus – como definido pelas religiões – é logicamente impossível.

O ateísmo é apenas uma classificação e não uma doutrina ou uma cosmovisão, logicamente não incorpora qualquer espécie de valores, princípios morais ou noções de ética. Não é um estilo de vida nem uma doutrina dotada de um corpo de conhecimentos ou princípios, mas somente uma classificação acerca do posicionamento ou estado intelectual do indivíduo em relação à ideia de deus. Portanto, o ateísmo não possui natureza análoga às religiões teístas.

Mas, muitos indivíduos inadvertidamente, classificam os ateus como imorais. Deve ficar claro, que a ausência de um conjunto de valores morais, na verdade, refere-se somente ao ateísmo em si mesmo, de modo que, na prática, isso não implica qualquer incompatibilidade entre ambas as coisas.Assim como os teístas, os ateístas possuem valores morais que norteiam suas ações. Não há quaisquer evidências empíricas para sustentar a acusação de imoralidade tão frequentemente lançada contra os descrentes.

Os ateístas como qualquer outra pessoa pode apresentar virtudes e defeitos, ele pode ser altruísta ou egoísta, bondoso ou maldoso, compassivo ou cruel, tudo isso é apenas fruto de seu temperamento. Muitos teístas são egoístas, maldosos, cruéis etc.

Ainda tem a questão do preconceito ao ateu, que por sinal ninguém fala. Se você diz em um comentário na sua casa que é ateu, geralmente eles procuram ignorá-lo como se não fosse sério - meu pai me crítica por isso. Se você for a uma entrevista de emprego e o empregador for do tipo que anda com a bíblia embaixo do braço com certeza continuará desempregado. Algo parecido está acontecendo no Hospital Santa Casa de Misericórdia de São Miguel dos Campos que agora tem um diretor que pastor - agora só é empregado se for evangélico - o eleitorado se tivesse escolher entre um negro, gay e um ateu, o ateu não seria eleito.

Liberdade de consciência para todos...

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

SALÁRIO MÍNIMO BRASILEIRO


Governo resiste a mudar salário mínimo, mas indica reajuste de IR. As centrais fazem pressão sobre o governo Dilma Rousseff que aprovar um salário minimo de R$ 545,00. A atual presidente já que fazer piada logo no seu primeiro mês de mandato. Já o congresso quer aumentar para R$ 580,00 que ainda é pouco.

Mas quando se trata de aumentar salários de deputados, senadores, ministros e da própria presidente a ponto de praticamente dobrarem seus salários o governo tem dinheiro, mas quando se fala em aumentar o salário do trabalhador brasileiro o governo nunca tem dinehiro.

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) fez um estudo curioso sobre o salário mínimo do brasileiro. De acordo com o órgão, o valor apreciado e necessário para se suprir as necessidades básicas dos cidadãos seria entre R$ 1987,26 e 2.047,58, ou seja, aproximadamente 3,9 vezes o valor do mínimo, que atualmente equivale R$ 510.

E o governo só quer aumentar R$ 35. País de fanfarrões, ninguém respeita o trabalhador brasileiro.

AS CRUZADAS


Fazer peregrinações aos lugares santos tinha sido uma atividade popular para os cristãos durante séculos. Houve importantes centros religiosos da Europa, mas o local mais importante era a Terra Santa na Palestina. O aumento da Seljuk turcos feito viagem a Jerusalém e outras localidades do Oriente Médio subitamente muito mais perigoso. Os turcos tinham pouca utilidade para os não-muçulmanos e terminou o relativamente pacífico das relações entre os árabes e cristãos. Ao mesmo tempo, os turcos colocar enorme pressão sobre os bizantinos por capturar o valor da terra na Ásia Menor. Como resultado, o Papa Urbano apelou para uma Cruzada por Christian guerreiros a recaptura da Palestina muçulmanos.

O convite à apresentação de uma Cruzada eletrificou os cavaleiros da Europa. Eles eram fortes fiéis, o papa e prometeu um celeste recompensa para aqueles que morreram pela causa. De igual ou maior importância foi a oportunidade para pegar terra e da riqueza no estrangeiro, em vez de continuar a beijar-se com parentes e vizinhos em casa.

Em 1097, um exército de 30.000, incluindo muitos peregrinos e acampamento seguidores, tinha atravessado na Ásia Menor de Constantinopla. Apesar feuding entre os líderes e promessas quebradas entre os cruzados e os seus apoiantes Bizantino, a Cruzada tropeçou diante. Os turcos foram tão desorganizado, tão ou mais. Os cavaleiros e infantaria pesada Frankish não tinha qualquer experiência combate à luz Árabes cavalaria e arqueiros, e vice-versa. A resistência ea força dos cavaleiros venceram a campanha ao longo de uma série de vezes muito perto vitórias. Antioquia foi capturado por traição em 1098 e em Jerusalém em 1099 por assalto contra uma fraca guarnição. Os próprios cristãos desvalorizou após vitórias tanto por abate de muitos dos residentes, independentemente da idade, fé ou sexo. Muitos dos Cruzados voltou para casa, mas uma banda hardy permaneceu a criação de reinos feudais semelhantes aos da Europa.

Os governantes da Palestina Crusader foram grandemente em desvantagem pela população muçulmana que tentou controlar, por isso eles construíram castelos e contrataram tropas mercenárias para mantê-los. A cultura ea religião dos francos era muito estranha ao conquistar os moradores da área, no entanto. Desde seu castelo bases seguras, os Cruzados inutilizadas para interceptar Raiding árabes. Por cerca de um século, os dois lados envolvidos em um clássico guerrilha. O Frankish cavaleiros eram poderosos, mas lentos. Os árabes não podia levantar-se às taxas pela cavalaria pesada, mas poderia carona círculos em volta delas, esperando para desativar suas unidades e pegá-los em emboscadas no deserto. O Cruzado reinos mantidos principalmente para a costa, a partir da qual eles poderiam obter suprimentos e reforços, mas as constantes incursões eo infeliz população significou que não foram um sucesso económico.

Ordens de monges guerreiros cristãos foram formadas para lutar para o Santo Terras. Os cavaleiros templários e Hospitillar foram principalmente Frankish. Os Cavaleiros foram Teutonic alemão. Estes eram os mais ferozes e mais determinados do Cruzados, mas nunca havia o suficiente deles para tornar a região segura.

O Cruzado reinos sobreviveram por um tempo, em parte porque aprenderam a negociar, compromisso, e jogar os diferentes grupos árabes uns contra os outros. Um grande líder árabe apareceu, no entanto, que uniu os diversos grupos islâmicos. Saladino tornou Sultão do Egipto e da Síria em 1174. Em 1187 ele ganhou uma grande vitória sobre os Cruzados, no deserto e recapturado Jerusalém.

Por outro século, os europeus fizeram várias tentativas para reafirmar o controlo da Terra Santa e Jerusalém, com apenas um raro sucesso temporário. Oito Cruzadas seguido mais e mais não fazem mais do que ficar em terra e fazer alguns progressos interior antes de ser empurrado para trás. A Quarta Cruzada nem sequer chegar a Palestina. Sob a orientação do Doge de Veneza, que saqueou Constantinopla vez, um golpe do qual nunca recuperou os bizantinos. Um dos piores Cruzadas foi uma Cruzada das Crianças lançado em 1212. Vários milhares de crianças europeias tem tanto quanto Alexandria no Egito, onde eram vendidos à escravidão.

O legado das Cruzadas incluída uma nova hostilidade entre Cristãos.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

OS JESUÍTAS NO BRASIL


A atuação dos jesuítas na América portuguesa como educadores e catequistas limitou a expansão das demais ordens religiosas que atuavam na colônia. Especialmente o monopólio jesuíta na educação e o estabelecimento de missões, núcleos de povoamento de indigenas que tinham como atividade econômica a agricultura e a pecuária, contribuíram para que os religiosos conquistassem poder político-econômico. Temendo a formação de um reino paralelo ou um Império Temporal Cristão, isto é, um reino independente da metroplóle, a Coroa portuguesa acabou decidindo pela expulsão dos jesuítas de todos os domínios portugueses.

Os jesuítas realizaram um trabalho educacional no período colonial: catequizavam as crianças indígenas, utilizando encenações teatrais e passagens biblicas na língua dos catecúmenos. Ensinavam a ler e escrever os filhos dos colonos. Colégios dos jesuítas foram criados em vários pontos da colônia. Os principais eram: Colégio de S. Paulo de Piratininga, Colégio do Rio de Janeiro e Colégio de Olinda, todos fundados na segunda metade do século XVI.

POR QUE PROIBIR O USO DA MACONHA



A maconha está hoje no centro do crime organizado, mas já fora recomendado por médicos e considerado sinônimo de elegância.

A criminalização da planta Cannabis Sativa - único vegetal cuja existência é proibida por lei - talvez seja o maior exemplo de uma decisão exclusivamente política. Tal restrição não possui base em nenhum estudo científico comprovado e foi historicamente utilizada para o controle de populações urbanas pobres, denominadas “classe perigosa” - no Brasil, compostas por africanos e seus descendentes, caracterizando claramente um caso de Racismo Institucional. O seu uso entre os ex-escravos estigmatizou o hábito entre os brancos.

Com a abolição da escravidão, em 1888, os negros ganharam autonomia, mas continuaram a sofrer com a desqualificação social. A capoeira foi proibida no ano seuinte à Lei Áurea, e em 1890, o governo da República criou a Seção de Entorpecentes Tóxicos e Mistificação, para impedir o denominado "baixo espiritualismo". Ou seja, o uso da maconha em rituais de origem africana como o candomblé. À medida que se enraizava nas tradições populares, entre os ex-escravos, índios e repentistas do Nordeste, aumentava a repressão ao consumo. A primeira lei restritiva é de 1830, quando a "venda e o uso do pito de pango" (cachimbo de barro para maconha) foram proibidos no Rio de Janeiro - três dias de cadeia para o negro que pitasse - E me vem a pergunta e se fosse um branco que pitasse? - a pergunta se desfaz no ar como a fumaça da maconha.

Textos de cunho racista, de 1916, passaram a defender a tese que a Cannabis levava negros e nordestinos ao crime. Um dos propagadores desa teoria foi o médico Rodrigues Dória: "Um indivíduo já propenso ao crime, pelo efeito exercido pela droga, privado de inibições e de controle normal, com o juízo deformado, leva à prática seus projetos criminosos". Percebam a carga de preconceito com o negro e o nordestino dito como propensos à criminalidade e marginalidade.

Vários médicos com ideias de pureza racial temiam que o uso da maconha contaminasse os cidadãos brancos. Assim, a partir de 1917, a receita médica passou a ser obrigatória para a Cannabis. E, em 1932, ela entrou na lista de substâncias proscritas. O Estado Novo de Getúlio Vargas institucionalizou a repressão e estabeleceu pena de prisão para os usuários.O governo também negociou com os fiéis do candomblé a retirada da maconha dos cultos, em troca da legalização da religião.

Eu não estou defendendo o uso ou pedindo que ninguem a use, até porque eu não sou usuário, mas o meu objetivo aqui foi mostrar os verdadeiros motivos para a proibição do uso dessa erva, ao ponto de ridiculamente de as pessoas não poderem plantar em casa para uso medicinal. Foi nada mais nada menos de uma outra forma de reprimir as massas populares que ao longo da história deste país e até os dias atuais continuam sendo subjugadas, principalmente os negros, indigenas, nordestinos e pobres.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

OS FENÍCIOS E O ALFABETO

Foram os fenícios que deixaram ao mundo o alfabeto que ainda hoje é usado. Teriam simplificado e vulgarizado a escrita egípcia. Da mesma forma outro povo semita, os árabes, espalhou no Ocidente o sistema de numeração através de algarismos que tinham aprendido dos hindus, antecipando o moderno sistema decimal com seus dez sinais.

Os egípcios já tinham, de seu lado, feito modificações nos hieroglifos, reduzindo a representação gráfica dos objetos a caracteres que não comportavam toda a figuração e constituíam indicações ou sugestões de imagens. Acabaram representando sons, menos abundantes que as figuras, Desses sons silábicos derivaram então os fenícios um jogo de 22 letras ou caracteres, com os quais exprimiam todos os sons e inflexões, que surgiu da necessidade de orgaizar e controlar melhor as atividades comerciais.

A escrita desenvolvida pelos fenícios fora transmitido aos gregos e, mais tarde, ao latinos, que a adaptaram, assim este sistema de códigos difundiu-se pelo Mediterrâneo. Esse alafabeto tornou-se europeu e constituiu a base de várias línguas modernas.

A CRISE DO TRÁFICO NEGREIRO



À sua maneira, o Império se esforçou para pôr fim à escravidão - Já que a Inglaterra não demonstrava mais interesse nesse comércio e cobrava das autoridades brasileiras o fim do tráfico - Proibido o tráfico internacional de escravos, pela lei Eusébio de Queirós, de 1850(uma já havia sido assinada em 1831, sem resultados), o proximo passo foi onerar o máximo possível o custo do escravo. O governo imperial passou a cobrar pesados impostos por cabeça existente. Com isso a monarquia pretendia dificultar o trabalho escravo, mas evitando entrar em atrito com os donos de escravos. Afinal, eles eram a base social de sustentação do Império.

A pressão sobre o tráfico externo era enorme, pois desde 1850 ele era ilegal. Mas, pequenas embarcações eram usadas pelos traficantes para fugirem a repressão tanto britânica quanto brasileira - Essa era uma marca presente na história do Brasil desde o período colônial, o contrabando - Os funcionáios aduaneiros do Brasil foram proibidos de liberar navios com menos de 400 toneladas, desfechando-se um golpe mortal nos navios tumbeiros. Mesmo assim, havia contrabando de escravos. No litoral das províncias de São Paulo e Rio de Janeiro, comandantes de navios orientados por sinais luminosos de pessoas na praia, conseguiam desembarcar a mercadoria humana.

Uma das consequencias da lei Eusébio de Queirós foi a alta vertiginosa do preço do escravo. O valor dos escravos caíra de 46 mil-réis em 1838 para 10 mil em 1841, com a proibição, ele subiu para 200 mil-réis, e até mesmo 800 mil.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

ANTROPOFAGIA TUPINAMBÁ


O modo de vida seminômade dos índios provocava conflitos entre os diversos grupos. Por isso, a guerra fazia parte do seu dia-a-dia. Em certas aldeias os prisioneiros de guerra eram destinados ao sacrifício, sendo devorados (ritual antropofágico).
Muitas tribos tupis se hostilizavam, praticando a vingança quando ocorria a morte de um familiar guerreiro. Acreditavam que, devorando um guerreiro inimigo, adquiririam suas qualidades positivas. Como as carcteristicas femininas não eram importantes, apenas os homens eram vítimas do ritual.
O caso mais famoso é o caso do Frei Sardinha que supostamente teria sido devorado pelos índios no litoral de Alagoas. Mas já está provado que não passou de uma grande mentira.

O SERTÃO E O CANGAÇO


O cangaço é o fenômeno social de formação de bandos de sertanejos. Assolados pela seca e marginalizados pela estrutura latifundiária, caboclos e peões se agrupavam no sertão nordestino. Viviam escondidos na caatinga, roubando cidades e fazendas, matando e fugindo. Alguns desses bandos tornaram-se tão numerosos, organizados e poderosos que amendrontava pobres, ricos e o próprio governo.
A origem dos bandos de cangaceiros remonta à época do II Império (1840-1889). Uma das suas causas era a luta política entre famílias pertencentes a partidos antagônicos. Liberais e conservadores disputavam e alternavam-se no poder. E quem estava no comando desencadeava perseguições aos grupos opositores. As rivalidades políticas se transformavam em longas lutas familiares. Muitas vezes envolviam a posse de terras. Afinal, numa região de economia agropastoril, a importancia social decorre da extensão das terras possuídas. Disputavam-se as terras mais férteis, os melhores pastos, lutava-se até a morte pelas águas de rios, de lagos, de poços. Água, bem tão precioso nesta zona árida.
Apropriava-se terras dos pequenos lavradores e criadores, por bem ou por mal, por compra ou por expulsão. Os deserdados e os marginalizados pela estrutura latifundiária forneceriam os componentes dos primeiros bandos sertanejos. Porém, foi somente no início do século XX, em plena república, quando as lutas pelo poder político agravaram-se, como reflexo da situação política nacional, que surgiram bandos mais numerosos, importantes e organizados, como os de Antônio Silvino e Lampião.