segunda-feira, 23 de agosto de 2010

IDADE CONTEMPORÂNEA



A Idade Contemporânea começa com a Revolução Francesa, a partir de 1789, e se estende até os dias de hoje. A revolução representa a derrubada do absolutismo e a tomada do poder político pelos burgueses. Os ideais da burguesia vitoriosa se consolidam na século XIX, nas Revoluções Liberais, e se espalham pelo mundo. Na América, sua influência inspira a independência das colônias de Espanha e Portugal.
Para expandir seu poder econômico, a burguesia europeia passa a praticar o Imperialismo, explorando a África e a Ásia, onde mantém o domínio até meados do século XX. O choque entre os interesses das potências leva a um conflito global: a I Guerra Mundial, entre 1914 e 1919. Durante o confronto, o liberalismo burguês sofre um forte golpe: a Revolução Russa, de 1917, origina a União Soviética (URSS), o primeiro país a pôr em prática o socialismo, doutrina que prega o fim da propriedade privada e das classes sociais.
Na decada seguinte, o capitalismo é novamente abalado pela crise de 1929, a maior da história. Temendo o avanço comunista, a burguesia apoia a instalação de regimes nazi-facistas, que implantam com grande força na Itália e na Alemanha. As pretensões expansionistas do líder alemão Adolf Hitler dão origem à II Guerra Mundial, entre 1939 e 1945.
Do conflito, emergem duas superpotências - EUA e URSS. O mundo se divide em dois blocos rivais: um capitalista, liderados pelos norte-americanos; outro socialista, capitaneado pelos soviéticos. Durante a Guerra Fria, EUA e URSS não guerreiam entre si, mas travam intensa disputa ideológica e intervêm em suas áreas de influência. A atuação norte-americana leva à instalação de violentas ditaduras na América Latina.
O bloco socialista se desintegra no começo de 1990, o que dá início a uma nova ordem mundial, que dura até hoje e é marcada pela hegemonia dos EUA e pela globalização econômica.

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