O que aprendi com a História

Aprendi que:

Na Idade Média, qualquer tentativa de pensar diferente dos dogmas da Igreja Católica era vista como heresia e podia punido com execução;

O crescimento das cidades e o declínio do sistema feudal ajudaram a fortalecer correntes de pensamento que questionavam a Igreja. No Renascimento, valorizou-se o homem como centro do universo (e não mais Deus). A arte do Renascimento (séculos 15, 16 e 17) desvinculou-se das imagens religiosas;

O iluminismo (século 18) exaltava as qualidades racionais do homem e os progressos cientificos. A arte é precisa como a realidade. Para o Impressionismo (século 19), vale o momento registrado, e não a técnica;

O século 20 teve grande profusão de movimentos artísticos, impulsionados pela cultura de massa.

O Homem pré-histórico

Os seres humanos são aparentados aos primatas (macacos e chimpanzés). Nossos primeiros ancestrais, que viveram cerca de quatro milhões de anos atrás, eram criaturas parecidas com os macacos, mas andavam eretos, apenas sobre duas pernas. Enquanto os hominídeos evoluíam, tornavam-se menos parecidos com macacos e mais com os humanos - Lembrando que os seres humanos não descendem dos macacos, e que sim, possuem um ancestral em comum - Os cientistas encontraram evidências disso, estudando os ossos e as ferramentas simples que usavam, encontradas fossilizadas. Os humanos modernos, nossos ancestrais deiretos, apareceram há cerca de 100 mil anos.

Em 1974, um esqueleto quase completo de uma fêmea de Australpithecus foi encontrado na Etiópia. Os cientistas chamaram-no de "Lucy". Ela não era mais alta do que uma menina de dez anos, embora tivesse cerca de 40 anos de idade quando morreu, há 3 milhões de anos. As pegadas preservadas, encontradas por Mary Leakey na Tanzânia, provaram que o Australopithecus andava ereto, como os humanos modernos.

Restos de corpos pré-históricos foram encontrados, no leste africano, associados a fragmentos de rochas que foram lascadas para fazer ferramentas afiadas e cortantes. Os primeios a utilizar estas ferramentas foram os Homo habilis, nome que, em latim, significa "habilidoso". Estes primeiros humanos usaram ferramentas de pedra para matar, cortar a carne e remover a pele de animais. Aproximadamente há 2 milhões de anos.

O homem pré-histórico começou a usar o fogo para afugentar animais selvagens, aquecer-se e cozinhar os alimentos. Os primeiros a usar o fogo foram o Homo erectus, há cerca de 500 mil anos. Eles eram hábeis fabricantes de ferramentas e prenderam a esfregar varetas ou produzir faíscas batendo as pedras para acender o fogo e mantê-lo acesso. Sem o fogo, os seres humanos não poderiam sobreviver nas regiões mais frias e/ou durante as eras glaciais.

Para se alimentr, além da coleta de vegtais, eles caçavam, em grupo, animais enormes como os mamutes, parentes dos elefantes modernos. Grupos de caçadores dirigiam os mamutes para os terrenos pantanosos, penhascos ou buracos escavados por eles, tornando mais fácil capturá-los. Um mamute fornecia não apena carne, como também gordura, pele, marfim e ossos. As peles eram usadas como vestimenta para mantê-los aquecidos. O marfim e os ossos eram usados para fazer ferramentas e estruturas de cabanas. Outros animais, como renas, também eram caçados e suas peles, ossos e chifres eram aproveitados.

MARXISMO

Teoria associada aos escritos de Karl Marx, foi desenvolvida como teoria do imperialismo dos Estados capitalistas centrais sobre os Estados periféricos e as regiões colonizadas. Os principais teóricos dessa linhagem foram John Hobson e Vladimir Lênin.

1. Pressupostos-chave

- O capitalismo cria duas classes de pessoas: proprietários (burguesia) e trabalhadores (proletariado);
- Os proprietários exploram seus trabalhadores de forma a obter lucros;
- A busca de novos mercados, recursos e lucros leva a uma associação entre os Estados capitalistas centrais e as empresas monopolistas para explorar economicamente outros Estados e ao estabelecimento de colônias;
- A competição entre potências imperialistas provoca guerras entre países capitalistas;

2. Conceitos importantes

- Luta classes: o inevitavel choque de interesses entre as classes proletária e burguesia;
- Revolução proletária: revolta dos operários organizados em um partido e sindicatos contra a burguesia, visando ao fim do capitalismo e à introdução do comunismo;
- Comunismo: sistema econômico no qual as classes são abolidas e o Estado desaparece como aparato repressivo. Sob o comunismo, cada pessoa trabalha maximamente de acordo com sua habilidade e recebe os frutos do trabalho coletivo segundo suas necessidades;
- Imperialismo: conjunto de práticas empregadas pelas grandes potências capitalistas para apoiar, direta ou indiretamente, suas respctivas empresas transnacionais na exploração dos mercados esternos, tanto em países independentes periféricos como em colônias de exploração;

3. Preposições empíricas

- A organização dos trabalhadores para lutar contra os Estados capitalistas é a única forma de deter a expansão dos mercados capitalistas;
- As organizações e leis internacionais elaboradas pelos Estados capitalistas devem ser rejeitadas, pis são instrumentos controlados e utilizados pelos capitalistas para promover os interesses da burguesia. Em seu lugar devem ser estabelecidas organizações e leis baseadas nos interesses gerais dos trabalhadores de todos os países.


palavras-chave: marxismo, imperialismo, capitalismo, proletariado, burguesia.

As Duas Grandes Guerras

O século XX testemunhou duas terriveis guerras mundiais, uma depresão econômica que deixou milhares de desempregados e muitas lutas e revoluções de nações coloniais para se libertar de seus colonizadores. Foi o século do voo, do cinema e da televisão, dos computadores e dos congestionamentos, do voo espacial e da mudança social, dos direitos humanos e da globalização - a cultura tornou-se globalizada, de forma massificada, em muitos países.

A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) foi disputada como novos tipos de armas que mudaram a natureza das batalhas. Essas armas, como canhões, metralhadoras, cercas de arame farpado, gases venenosos e aviões, nunca haviam sido usadas em batalhas anteriores. Milhões morreram nas trincheiras. Em apenas uma batalha, a Somme (1916), mais de 1 milhão de soldados foram mortos.

A Segunda Guerra Mundial começou em 1939, quando a Alemanha Nazista atacou a Polônia. Adolf Hitler, líder do Partido Nazista, tornou-se líder da Alemanha em 19933 e reconstruiu o exército alemão. O nazismo perseguiu seus oponentes e todos os judeus. Em 1938, Hitler tomou posse da Aústria e de parte da Tchecoslováquia como parte do plano nazista de fazer da Alemanha um Império ou Reich. "Muitos alemães viam Hitler como um defensro bem-vindo da lei e da ordem" (Blainey. p. 305. 2008). Em 1º de setembro de 1939, a Alemanha atacou a Polônia. Em 3 de setembro de 1939, a Grã-Bretanha e a França, aliados a Polônia, declararam guerra à Alemanha. A guerra perdurou até 1945, e envolveu muitas nações, incluindo (desde 1941) os EUA e a União Soviética.

A Primeira Guerra Mundial foi terrível, mas a Segunda Guerra Mundial acarretou mais prejuízos. Poucos países escaparam da luta entre os aliados e as forças sino-germânicas. Aviões despejavam bombas sobre as cidades e os foguetes lançados de aviões, e finalmente a bomba atômica lançada no Japão em agosto de 1945. Na segunda metdade do século XX, guerras menores ocorreram na Coreia (1950-1953), no Vietnã (1957-1975), no Oriente Médio (1948, 1956, 1967, 1973) e no Golfo Pérsico (1991, 2003).

TRATADO DE TORDESILHAS

Portugueses e espanhóis, pioneiros da grande expansão marítima, fundaram seus impérios ultramarinos nas terras descobertas. Com a intermediação da Igreja Católica, estabeleceram diversos acordos sobre a divisão dessas terras.

No caso do continente americano, um dos tratados mais importantes entre portugeuses e espanhóis foi o Tratado de Tordesilhas, assinado em 7 de junho de 1494, que estabelecia uma linha imaginária a 370 léguas das ilhas de Cabo Verde: as terras a oeste dessa linha pertenceriam à Espanha, enquanto as terras a leste à Portugal.

Outros povos europeus, como franceses, ingleses e holandeses, rebelaram-se contra o monopólio exercido por Portugal e Espanha sobre as novas terras "descobertas". Desrespeitando tratados como o de Tordesilhas, o rei Francisco I, da França, justificava sua atitude dizendo desconhecer a cláusul do "testamento de Adão", que teria dividido o mundo entre Portugal e Espanha.

E fica a questão fica no ar. Por que exatamente 370 léguas e não 400, ou 350, 300, ou 450, 500? Mas foi 370 léguas exatos.

SUNITAS E XIITAS

Após a morte de Maomé, a religião islâmica nao conseguiu manter sua unidade. Dividiu-se em diversas seitas, dentre as quais destacam-se a dos Sunitas e Xiitas.

SUNITAS - Defendem que o chefe do Estado muçulmano (Califa = sucessor do profeta) deve reunir sólidas virtudes morais como honra, respeito pelas leis, capacidade de trabalho, mas chegam a admitir certas falhas em suas ações. Além do Corão, aceitam como fonte de ensinamentos religiosos as Sunas, livro que reúne o conjunto de tradições recolhidas com os companehiros de Maomé;

XIITAS - Defendem que a chefia do Estado muçulmano só pode ser ocupado por um descendente legítimo de Maomé ou com ele aparentado. Afirmam que o chefe da comunidade islâmica, o imã, é diretamente inspirado por Alá, sendo, por isso, infalível. Todos os fiéis devem, portanto, obediência incondicional ao imã. Aceitam somente o Corão como fonte de ensinamentos religiosos.

Nos dias de hoje, os seguidores da seita Xiita encontram-se principalmente no atual Irã e no Iêmem. Nas demais regiões do mundo islâmico predominam os seguidores da seita Sunita.

LIBERALISMO X NACIONALISMO

Os principais pontos defendidos pelo Liberalismo e o Nacionalismo.

LIBERALISMO:

Política - regime de governo de caráter democrático (ao menos na teoria). Os poderes do Estado (e dos governantes) seriam limitados por uma Constituição, com uma separação entre legislativo, executivo e judiciário. O Estado deveria servir ao cidadão, respeitando sua liberdade e sua dignidade (me parece um puco utópico);

Economia - o Estado interviria na vida economica o menos possível. As atividades econômicas ficariam a cargo da iniciativa privada (mas caso tenha problemas o Estado sempre socorre a elite burguesa);

Religião e Filosofia - o Estado estaria completamente separado da Igreja. Cada cidadão poderia praticar livremente sua crença religiosa (no Brasil as religiões afro-brasileiras nem sempre tiveram essa liberdade). A liberdade de culto e de convicções filosóficas seria um direito de todos (é até agora a lei de aborto é um tabú, assim como o casamento homossexual e também como a produção de células troncos).

NACIONALISMO:

Cultura - respeito pela formação nacional dos povos, ligados por laços étnicos e linguísticos, além de outros traços culturais;

Independência Nacional - direito de todos os povos lutarem por sua independência como nação(será?);

Autodeterminação - direito dos povos de viver, com autodeterminação, num território unificado.

As teses liberais e nacionalistas tiveram grande importância nos movimentos pela unificação da Itália e da Alemanha.