Este terá como principal objetivo trazer informações e curiosidades da História. Mas esse não será o único objeto deste blog. Quando eu não estiver fazendo nada estarei aqui postando algo util ou alguma inutilidade - isso só depende de quem vai lê.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
AS CRUZADAS
Fazer peregrinações aos lugares santos tinha sido uma atividade popular para os cristãos durante séculos. Houve importantes centros religiosos da Europa, mas o local mais importante era a Terra Santa na Palestina. O aumento da Seljuk turcos feito viagem a Jerusalém e outras localidades do Oriente Médio subitamente muito mais perigoso. Os turcos tinham pouca utilidade para os não-muçulmanos e terminou o relativamente pacífico das relações entre os árabes e cristãos. Ao mesmo tempo, os turcos colocar enorme pressão sobre os bizantinos por capturar o valor da terra na Ásia Menor. Como resultado, o Papa Urbano apelou para uma Cruzada por Christian guerreiros a recaptura da Palestina muçulmanos.
O convite à apresentação de uma Cruzada eletrificou os cavaleiros da Europa. Eles eram fortes fiéis, o papa e prometeu um celeste recompensa para aqueles que morreram pela causa. De igual ou maior importância foi a oportunidade para pegar terra e da riqueza no estrangeiro, em vez de continuar a beijar-se com parentes e vizinhos em casa.
Em 1097, um exército de 30.000, incluindo muitos peregrinos e acampamento seguidores, tinha atravessado na Ásia Menor de Constantinopla. Apesar feuding entre os líderes e promessas quebradas entre os cruzados e os seus apoiantes Bizantino, a Cruzada tropeçou diante. Os turcos foram tão desorganizado, tão ou mais. Os cavaleiros e infantaria pesada Frankish não tinha qualquer experiência combate à luz Árabes cavalaria e arqueiros, e vice-versa. A resistência ea força dos cavaleiros venceram a campanha ao longo de uma série de vezes muito perto vitórias. Antioquia foi capturado por traição em 1098 e em Jerusalém em 1099 por assalto contra uma fraca guarnição. Os próprios cristãos desvalorizou após vitórias tanto por abate de muitos dos residentes, independentemente da idade, fé ou sexo. Muitos dos Cruzados voltou para casa, mas uma banda hardy permaneceu a criação de reinos feudais semelhantes aos da Europa.
Os governantes da Palestina Crusader foram grandemente em desvantagem pela população muçulmana que tentou controlar, por isso eles construíram castelos e contrataram tropas mercenárias para mantê-los. A cultura ea religião dos francos era muito estranha ao conquistar os moradores da área, no entanto. Desde seu castelo bases seguras, os Cruzados inutilizadas para interceptar Raiding árabes. Por cerca de um século, os dois lados envolvidos em um clássico guerrilha. O Frankish cavaleiros eram poderosos, mas lentos. Os árabes não podia levantar-se às taxas pela cavalaria pesada, mas poderia carona círculos em volta delas, esperando para desativar suas unidades e pegá-los em emboscadas no deserto. O Cruzado reinos mantidos principalmente para a costa, a partir da qual eles poderiam obter suprimentos e reforços, mas as constantes incursões eo infeliz população significou que não foram um sucesso económico.
Ordens de monges guerreiros cristãos foram formadas para lutar para o Santo Terras. Os cavaleiros templários e Hospitillar foram principalmente Frankish. Os Cavaleiros foram Teutonic alemão. Estes eram os mais ferozes e mais determinados do Cruzados, mas nunca havia o suficiente deles para tornar a região segura.
O Cruzado reinos sobreviveram por um tempo, em parte porque aprenderam a negociar, compromisso, e jogar os diferentes grupos árabes uns contra os outros. Um grande líder árabe apareceu, no entanto, que uniu os diversos grupos islâmicos. Saladino tornou Sultão do Egipto e da Síria em 1174. Em 1187 ele ganhou uma grande vitória sobre os Cruzados, no deserto e recapturado Jerusalém.
Por outro século, os europeus fizeram várias tentativas para reafirmar o controlo da Terra Santa e Jerusalém, com apenas um raro sucesso temporário. Oito Cruzadas seguido mais e mais não fazem mais do que ficar em terra e fazer alguns progressos interior antes de ser empurrado para trás. A Quarta Cruzada nem sequer chegar a Palestina. Sob a orientação do Doge de Veneza, que saqueou Constantinopla vez, um golpe do qual nunca recuperou os bizantinos. Um dos piores Cruzadas foi uma Cruzada das Crianças lançado em 1212. Vários milhares de crianças europeias tem tanto quanto Alexandria no Egito, onde eram vendidos à escravidão.
O legado das Cruzadas incluída uma nova hostilidade entre Cristãos.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
OS JESUÍTAS NO BRASIL
A atuação dos jesuítas na América portuguesa como educadores e catequistas limitou a expansão das demais ordens religiosas que atuavam na colônia. Especialmente o monopólio jesuíta na educação e o estabelecimento de missões, núcleos de povoamento de indigenas que tinham como atividade econômica a agricultura e a pecuária, contribuíram para que os religiosos conquistassem poder político-econômico. Temendo a formação de um reino paralelo ou um Império Temporal Cristão, isto é, um reino independente da metroplóle, a Coroa portuguesa acabou decidindo pela expulsão dos jesuítas de todos os domínios portugueses.
Os jesuítas realizaram um trabalho educacional no período colonial: catequizavam as crianças indígenas, utilizando encenações teatrais e passagens biblicas na língua dos catecúmenos. Ensinavam a ler e escrever os filhos dos colonos. Colégios dos jesuítas foram criados em vários pontos da colônia. Os principais eram: Colégio de S. Paulo de Piratininga, Colégio do Rio de Janeiro e Colégio de Olinda, todos fundados na segunda metade do século XVI.
POR QUE PROIBIR O USO DA MACONHA
A maconha está hoje no centro do crime organizado, mas já fora recomendado por médicos e considerado sinônimo de elegância.
A criminalização da planta Cannabis Sativa - único vegetal cuja existência é proibida por lei - talvez seja o maior exemplo de uma decisão exclusivamente política. Tal restrição não possui base em nenhum estudo científico comprovado e foi historicamente utilizada para o controle de populações urbanas pobres, denominadas “classe perigosa” - no Brasil, compostas por africanos e seus descendentes, caracterizando claramente um caso de Racismo Institucional. O seu uso entre os ex-escravos estigmatizou o hábito entre os brancos.
Com a abolição da escravidão, em 1888, os negros ganharam autonomia, mas continuaram a sofrer com a desqualificação social. A capoeira foi proibida no ano seuinte à Lei Áurea, e em 1890, o governo da República criou a Seção de Entorpecentes Tóxicos e Mistificação, para impedir o denominado "baixo espiritualismo". Ou seja, o uso da maconha em rituais de origem africana como o candomblé. À medida que se enraizava nas tradições populares, entre os ex-escravos, índios e repentistas do Nordeste, aumentava a repressão ao consumo. A primeira lei restritiva é de 1830, quando a "venda e o uso do pito de pango" (cachimbo de barro para maconha) foram proibidos no Rio de Janeiro - três dias de cadeia para o negro que pitasse - E me vem a pergunta e se fosse um branco que pitasse? - a pergunta se desfaz no ar como a fumaça da maconha.
Textos de cunho racista, de 1916, passaram a defender a tese que a Cannabis levava negros e nordestinos ao crime. Um dos propagadores desa teoria foi o médico Rodrigues Dória: "Um indivíduo já propenso ao crime, pelo efeito exercido pela droga, privado de inibições e de controle normal, com o juízo deformado, leva à prática seus projetos criminosos". Percebam a carga de preconceito com o negro e o nordestino dito como propensos à criminalidade e marginalidade.
Vários médicos com ideias de pureza racial temiam que o uso da maconha contaminasse os cidadãos brancos. Assim, a partir de 1917, a receita médica passou a ser obrigatória para a Cannabis. E, em 1932, ela entrou na lista de substâncias proscritas. O Estado Novo de Getúlio Vargas institucionalizou a repressão e estabeleceu pena de prisão para os usuários.O governo também negociou com os fiéis do candomblé a retirada da maconha dos cultos, em troca da legalização da religião.
Eu não estou defendendo o uso ou pedindo que ninguem a use, até porque eu não sou usuário, mas o meu objetivo aqui foi mostrar os verdadeiros motivos para a proibição do uso dessa erva, ao ponto de ridiculamente de as pessoas não poderem plantar em casa para uso medicinal. Foi nada mais nada menos de uma outra forma de reprimir as massas populares que ao longo da história deste país e até os dias atuais continuam sendo subjugadas, principalmente os negros, indigenas, nordestinos e pobres.
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
OS FENÍCIOS E O ALFABETO
Foram os fenícios que deixaram ao mundo o alfabeto que ainda hoje é usado. Teriam simplificado e vulgarizado a escrita egípcia. Da mesma forma outro povo semita, os árabes, espalhou no Ocidente o sistema de numeração através de algarismos que tinham aprendido dos hindus, antecipando o moderno sistema decimal com seus dez sinais.
Os egípcios já tinham, de seu lado, feito modificações nos hieroglifos, reduzindo a representação gráfica dos objetos a caracteres que não comportavam toda a figuração e constituíam indicações ou sugestões de imagens. Acabaram representando sons, menos abundantes que as figuras, Desses sons silábicos derivaram então os fenícios um jogo de 22 letras ou caracteres, com os quais exprimiam todos os sons e inflexões, que surgiu da necessidade de orgaizar e controlar melhor as atividades comerciais.
A escrita desenvolvida pelos fenícios fora transmitido aos gregos e, mais tarde, ao latinos, que a adaptaram, assim este sistema de códigos difundiu-se pelo Mediterrâneo. Esse alafabeto tornou-se europeu e constituiu a base de várias línguas modernas.
Os egípcios já tinham, de seu lado, feito modificações nos hieroglifos, reduzindo a representação gráfica dos objetos a caracteres que não comportavam toda a figuração e constituíam indicações ou sugestões de imagens. Acabaram representando sons, menos abundantes que as figuras, Desses sons silábicos derivaram então os fenícios um jogo de 22 letras ou caracteres, com os quais exprimiam todos os sons e inflexões, que surgiu da necessidade de orgaizar e controlar melhor as atividades comerciais.
A escrita desenvolvida pelos fenícios fora transmitido aos gregos e, mais tarde, ao latinos, que a adaptaram, assim este sistema de códigos difundiu-se pelo Mediterrâneo. Esse alafabeto tornou-se europeu e constituiu a base de várias línguas modernas.
A CRISE DO TRÁFICO NEGREIRO
À sua maneira, o Império se esforçou para pôr fim à escravidão - Já que a Inglaterra não demonstrava mais interesse nesse comércio e cobrava das autoridades brasileiras o fim do tráfico - Proibido o tráfico internacional de escravos, pela lei Eusébio de Queirós, de 1850(uma já havia sido assinada em 1831, sem resultados), o proximo passo foi onerar o máximo possível o custo do escravo. O governo imperial passou a cobrar pesados impostos por cabeça existente. Com isso a monarquia pretendia dificultar o trabalho escravo, mas evitando entrar em atrito com os donos de escravos. Afinal, eles eram a base social de sustentação do Império.
A pressão sobre o tráfico externo era enorme, pois desde 1850 ele era ilegal. Mas, pequenas embarcações eram usadas pelos traficantes para fugirem a repressão tanto britânica quanto brasileira - Essa era uma marca presente na história do Brasil desde o período colônial, o contrabando - Os funcionáios aduaneiros do Brasil foram proibidos de liberar navios com menos de 400 toneladas, desfechando-se um golpe mortal nos navios tumbeiros. Mesmo assim, havia contrabando de escravos. No litoral das províncias de São Paulo e Rio de Janeiro, comandantes de navios orientados por sinais luminosos de pessoas na praia, conseguiam desembarcar a mercadoria humana.
Uma das consequencias da lei Eusébio de Queirós foi a alta vertiginosa do preço do escravo. O valor dos escravos caíra de 46 mil-réis em 1838 para 10 mil em 1841, com a proibição, ele subiu para 200 mil-réis, e até mesmo 800 mil.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
ANTROPOFAGIA TUPINAMBÁ
O modo de vida seminômade dos índios provocava conflitos entre os diversos grupos. Por isso, a guerra fazia parte do seu dia-a-dia. Em certas aldeias os prisioneiros de guerra eram destinados ao sacrifício, sendo devorados (ritual antropofágico).
Muitas tribos tupis se hostilizavam, praticando a vingança quando ocorria a morte de um familiar guerreiro. Acreditavam que, devorando um guerreiro inimigo, adquiririam suas qualidades positivas. Como as carcteristicas femininas não eram importantes, apenas os homens eram vítimas do ritual.
O caso mais famoso é o caso do Frei Sardinha que supostamente teria sido devorado pelos índios no litoral de Alagoas. Mas já está provado que não passou de uma grande mentira.
O SERTÃO E O CANGAÇO
O cangaço é o fenômeno social de formação de bandos de sertanejos. Assolados pela seca e marginalizados pela estrutura latifundiária, caboclos e peões se agrupavam no sertão nordestino. Viviam escondidos na caatinga, roubando cidades e fazendas, matando e fugindo. Alguns desses bandos tornaram-se tão numerosos, organizados e poderosos que amendrontava pobres, ricos e o próprio governo.
A origem dos bandos de cangaceiros remonta à época do II Império (1840-1889). Uma das suas causas era a luta política entre famílias pertencentes a partidos antagônicos. Liberais e conservadores disputavam e alternavam-se no poder. E quem estava no comando desencadeava perseguições aos grupos opositores. As rivalidades políticas se transformavam em longas lutas familiares. Muitas vezes envolviam a posse de terras. Afinal, numa região de economia agropastoril, a importancia social decorre da extensão das terras possuídas. Disputavam-se as terras mais férteis, os melhores pastos, lutava-se até a morte pelas águas de rios, de lagos, de poços. Água, bem tão precioso nesta zona árida.
Apropriava-se terras dos pequenos lavradores e criadores, por bem ou por mal, por compra ou por expulsão. Os deserdados e os marginalizados pela estrutura latifundiária forneceriam os componentes dos primeiros bandos sertanejos. Porém, foi somente no início do século XX, em plena república, quando as lutas pelo poder político agravaram-se, como reflexo da situação política nacional, que surgiram bandos mais numerosos, importantes e organizados, como os de Antônio Silvino e Lampião.
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