quinta-feira, 21 de outubro de 2010

GRANDES NAVEGADORES DA HISTÓRIA

"UM NAVEGANTE ATREVIDO SAIU DE PALOS UM DIA VINHA COM TRÊS CARAVELAS A OINTA, A NINA E A SANTA MARIA EM TERRAS AMERICANAS SALTOU FELIZ CERTO DIA VINHA COM TRÊS CARAVELAS A PINTA, A NINA E A SANTA MARIA" (Trecho de Três caravelas, versão de Las Três Carabelas (de A. Algueró e G. Moreau), cantada por Caetano Veloso e Gilberto Gil)

Conheça os comandantes que se aventuraram e lideraram grandes expedições européias pelo mar:

Cristovão Colombo - Convencido da esferidade da Terra, o genovês propôs a Portugal chegar às Índias viajando pelo oeste. Rejeitado, vendeu o plano à Espanha. Em 1492 chegou às Bahamas. Festejando na metrópole, foi nomeado vice-rei da nova colônia;

Fernão de Magalhães - Português a serviço da Espanha em 1519 deu início à primeira viagem a volta do mundo. Morreu em 1521, ao combater nativos nas Filipinas. A viagem foi concluída no ano seguinte por um de seus capitães, Juan Sebastián Elcano;

Bartolomeu Dias - Responsavel por algumas das primeiras viagens à África, foi encarregado de encontrar o limite sul do continente. Em 1488, atingido por tormentas, foi o primeiro a contornar, sem perceber, o cabo da Boa Esperança;

Vasco da Gama - Estabeleceu o domínio português na África Oriental e chegou a Calicute, na Índia, em 1498, concluindo o périplo africano. Sua viagem se imortalizou no épico Os Lusíadas, de Luís de Camões;

Pedro A. Cabral - Em 1500, a caminho das Índias, desviou-se do trajeto original - de propósito, segundo muitos historiadores - e chegou ao Brasil. Tomou posse da terra em nome de Portugal e foi aclamado herói em Lisboa.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

IMPÉRIOS DO NOVO MUNDO



Vocês sabem quem foram os principais povos mais importantes das Américas antes da chegada de Colombo? Foram eles os Incas, os Maias e os Astecas.
Esssas civilizações dominaram boa parte do território das Américas antes da chegada dos europeus ao continente americano, no século XVI. O Império Maia se esfacelou antes mesmo da ocupação espanhola. Já Astecas e Incas não ofereceram muita resistência diante do poderio militar europeu. Em comum, as três civilizações deixaram uma rica herança cultural e tecnológica.
No auge da expansão os Maias durante o século IX estendeu-se do sul do México à Guatemala, os Incas no século XVI na América do Sul desde o norte do Equador até a região central do chile na região dos Andes. E os Astecas também no século XVI estes se concetravam na região norte do México.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

IDADE CONTEMPORÂNEA



A Idade Contemporânea começa com a Revolução Francesa, a partir de 1789, e se estende até os dias de hoje. A revolução representa a derrubada do absolutismo e a tomada do poder político pelos burgueses. Os ideais da burguesia vitoriosa se consolidam na século XIX, nas Revoluções Liberais, e se espalham pelo mundo. Na América, sua influência inspira a independência das colônias de Espanha e Portugal.
Para expandir seu poder econômico, a burguesia europeia passa a praticar o Imperialismo, explorando a África e a Ásia, onde mantém o domínio até meados do século XX. O choque entre os interesses das potências leva a um conflito global: a I Guerra Mundial, entre 1914 e 1919. Durante o confronto, o liberalismo burguês sofre um forte golpe: a Revolução Russa, de 1917, origina a União Soviética (URSS), o primeiro país a pôr em prática o socialismo, doutrina que prega o fim da propriedade privada e das classes sociais.
Na decada seguinte, o capitalismo é novamente abalado pela crise de 1929, a maior da história. Temendo o avanço comunista, a burguesia apoia a instalação de regimes nazi-facistas, que implantam com grande força na Itália e na Alemanha. As pretensões expansionistas do líder alemão Adolf Hitler dão origem à II Guerra Mundial, entre 1939 e 1945.
Do conflito, emergem duas superpotências - EUA e URSS. O mundo se divide em dois blocos rivais: um capitalista, liderados pelos norte-americanos; outro socialista, capitaneado pelos soviéticos. Durante a Guerra Fria, EUA e URSS não guerreiam entre si, mas travam intensa disputa ideológica e intervêm em suas áreas de influência. A atuação norte-americana leva à instalação de violentas ditaduras na América Latina.
O bloco socialista se desintegra no começo de 1990, o que dá início a uma nova ordem mundial, que dura até hoje e é marcada pela hegemonia dos EUA e pela globalização econômica.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

IDADE MODERNA



A Idade Moderna começou com a queda do Império Romano do Oriente, em 1453, quando Constantinopla foi tomada pelos turco-otomanos, e acabou em 1789, com a Revolução Francesa. De modo Geral, o período pode ser entendido como uma etapa de trasnição entre o feudalismo e o capitalismo. Nesses séculos, a Europa viu a economia autossuficiente e agrária da era medieval ser substituída pelo comércio internacional e pela produção fabril, que marcariam a Idade Contenporânea.
O Renascimento que pôs a razão e o ser humano no centro das atenções e a Reforma Protestante que diminuiu o poderio da Igreja Católica também ajudaram a varrer as estruturas medievais. Consolidou-se ainda uma grande modificação política: a formação dos Estados nacionais e a instalação de governos absolutistas, com todo o poder nas mãos do rei.
Em busca de riquzas, essas monarquias empreenderam a expansão marítimo-comercial. Descobriram terras e exploraram-nas, fazendo da Europa o centro de uma rede de comércio que interligava quase todo mundo. Logo, porém, a classe burguesa percebeu que não bastava acumular riquezas, era preciso produzi-las, num processo que levou à Revolução Industrial, quando surgiram as fábricas.
A Idade Moderna termina com demonstrações de força da burguesia. As revoluções inglesas do século XVII puseram fim ao absolutismo no país. No século XVIII, duarnte o Iluminismo, a burguesia dedicou-se à disseminação de valores culturais, políticos e economicos alinhados às suas pretensões hegemônicas. O ápice desse movimento se deu com a Revolução Francesa, que consolidou o Estado burgês, marcando o início da Idade Contemporânea.

terça-feira, 20 de julho de 2010

A IDADE MÉDIA




A Idade Média começou com a queda do Império Romano do Ocidente, em 476, e se encerrou com a tomada da capital do Império Bizantino, Constantinopla, pelos turco-otomanos, em 1453. Esse período costuma ser dividido em duas: Alta e Baixa Idade Média.
A Alta Idade Média estende-se do século V ao X. Foi época de consolidação, na Europa Ocidental, do feudalismo, sistema socioeconômico predominante na era medieval. No Oriente, porém, em vez da descentralização política feudal, o período foi marcado por dois fortes impérios: o Bizantino e o Árabe.
A Baixa Idade Média vai do século XI até o fim do período medieval, no século XV. É quando o feudalismo chegou ao auge e entrou em decadência. Lentamente, ele começou a sofrer transformações que só se concluiriam na Idade Moderna, quando seria substituído, no campo político, pelas monarquias nacionais e, no econômico, pelo sistema mercantilista.
Por séculos, a Idade Média foi tida como uma época de insignificante desenvolvimento científico, tecnológico e artístico. Essa visão nasceu durante o Renascimento, no século XVI quando o período medieval foi apelidado de Idade das Trevas, batizado pelos renascentistas.
Porém, a Idade Média foi responsável por importantes avanços, sobretudo no que diz respeito à produção agrícola: inventaram-se o moinho, a charrua (um arado mais eficiente) e técnicas de adubamento e rodízio de terras. Outra herança medieval são as universidades, que começaram a surgir na Europa no século XIII. Além disso, desenvolveram-se importantes movimentos artísticos, como o romântico e o gótico. Viveram influentes filósofos, como Santo Agostinho, Santo Tomás de Aquino e graças ao trabalho dos monges, preservou-se a cultura greco-romana – o que possibilitaria, aliás, o surto de revalorização da Antiguidade Clássica ocorrido durante o Renascimento.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

A ANTIGUIDADE



A Antiguidade segundo a História tradicional começou com o aparecimento das primeiras civilizações e a invenção da escrita, por volta de 4000 a.C. As duas transformações têm raízes na Revolução Neolítica, quando o homem descobriu a agricultura e se tornou sedentário. Da necessidade de registrar a produção agrícola, surgiu a escrita. Além disso, era preciso organizar uma sociedade que se tornava cada vez mais complexa passou haver excedentes econômicos, usados como mercadoria de troca, nasceu a noção de propriedade de terras e formaram-se as classes sociais. Em meio a esse processo é que organizaram as civilizações.
Podemos definir civilização como grupo humano que tem semelhantes características sociais, políticas, econômicas e culturais e vive no mesmo território e sob o controle do mesmo poder político. As primeiras civilizações cresceram na Mesopotâmia (com os sumérios, inventores da escrita) e no Egito. Mesopotâmicos, egípcios e outros povos que floresceram no Oriente Médio – hebreus, fenícios e persas – compartilhavam características importantes e por isso foram agrupados pelos historiadores na Antiguidade Oriental. Nessas civilizações, em geral, o Estado era dono da maior parte das terras.
Já entre gregos e romanos – na Antiguidade Clássica – as terras eram de propriedade privada. Diferentemente dos povos orientais, em que havia escravidão, mas não de maneira dominante, na Antiguidade Clássica ela constituía a base da produção – num sistema denominado escravismo.
No decorrer do período, as civilizações clássicas dominaram as orientais. Os romanos foram mais poderosos. Sua importância foi tanta que a queda de Roma, em 476, marca o fim da Antiguidade.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

A "SANTA" INQUISIÇÃO



Alegando agir em nome de Deus, os hediondos tribunais do Santo Ofício foram responsáveis pela condenação, tortura e morte de milhares de pessoas consideradas hereges pela Igreja Católica. Essa era a Inquisição, formada pelos tribunais da Igreja Católica, que perseguiam e puniam pessoas consideradas hereges, Ela teve duas versões: a medieval, nos séculos XIII e XIV, e a feroz Inquisição moderna, concentrada em Portugal e Espanha que durou do século XV ao XIX.
Tudo começou em 1231, quando o papa Gregório IX – em razão do crescimento de seitas religiosas – criou um órgão especial para investigar os suspeitos de heresia. Atuando na Itália, França, Alemanha e Portugal. O Brasil nunca chegou a ter um tribunal desses, mas emissários da Inquisição aportaram por aqui entre 1591 e 1797. Estima-se que centenas de brasileiros tenham sidos condenados e mais de 20 queimados em Lisboa.
A Inquisição medieval tinha penas mais brandas, como a excomunhão, já na segunda encarnação surgiu com toda força na Espanha de 1478, que até 1834 condenou quase 300 mil pessoas e 30 mil executadas. Em Portugal, 40 mil foram condenadas das quais 2 mil foram executadas na fogueira.
Na Inquisição o herege passaria por três etapas nas quais abusava-se da crueldade para punir aqueles considerados infiéis até chegar a condenação a morte:

1 – O JULGAMENTO – Representantes do Santo Ofício chegavam à aldeia e, no Período de Graça, que durava um mês, convidavam as pessoas a admitir suas heresias. Quem se confessasse em geral se livrava de penas severas. Quem não o faria poderia ser denunciado. Como a Inquisição incentivava a delação, o pânico era geral: todos eram suspeitos em potencial. Convocando a se defender no tribunal, o acusado era interrogado por três inquisidores. Mas a defesa era difícil: raramente o réu tinha direito a um advogado. E, para arrancar confissões, o Santo Ofício recorria a tenebrosas práticas de tortura;

2 – AS TORTURAS – O inquisidor-mor variava a crueldade dos castigos conforme a heresia. Os mais leves incluíam deixar o acusado acorrentado, sem comer nem dormir por vários dias. Mas os relatos históricos registram outros bem mais dolorosos, como o aparelho chamado extensão;

3 – AS SENTENÇAS – A cerimônia pública em que se liam as sentenças do tribunal se chama auto-de-fé. Os autos de fé geralmente ocorriam na praça central da cidade e eram grandes acontecimentos. Quase sempre o rei estava presente. As punições iam das mais brandas do (como a excomunhão) às mais severas (como prisão perpétua e a morte na fogueira). A execução na fogueira ficava a cargo do poder secular. Se o condenado renunciasse às heresias ao pé do fogo, era devolvido aos inquisidores. Se sua conversão à fé católica fosse verdadeira, ele podia trocar a morte pela prisão perpétua. Quando se descobria que um defunto havia sido herético, seu cadáver era desenterrado e queimado.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Renascimento



A transição do feudalismo para o capitalismo foi um processo amplo que, além do campo econômico e político também foi modificando valores, idéias, arte e tecnologia da sociedade européia.
No século 15, a maior circulação de dinheiro e o intercâmbio entre as cidades criam condições para a criação de escolas e universidade laicas, instituições que pregavam a importância central do ser humano, em oposição à orientação das escolas e universidades controladas pela igreja.
Diante deste novo cenário o homem se descobre como criatura e criador do mundo em que vive e passa dar valor a si mesmo. A corrente filosófica que surgiu dessa mudança se chama humanismo, na qual o homem é o centro das atenções e da intelectualidade européia.
Em contraposição à mentalidade cristã medieval, onde o espírito humano era estrito e as mente acorrentadas, os renascentistas (ou humanistas) rejeitavam ferozmente os ideais medievais - segundo os quais Deus era o centro de tudo e a fé se sobrepunha à razão - e ao se inspirarem em pensadores da Antiguidade Clássica os humanistas se julgavam estar promovendo um renascimento da cultura.
Mas essa inspiração baseada na cultura greco-romana não poder ser considerada como um retorno à mesma, pois nenhuma cultura renasce fora de seu tempo. Esse comportamento estava relacionado com os projetos da burguesia em ascenção.
Nas artes, o Renascimento teve como berço a Itália, local onde surgiram os mecenas (burgueses dispostos a patrocinar artistas e cientistas). Seguindo as rotas comerciais da Itália, o Renascimento influenciou outras sociedades, inspirando pintores da Holanda (Jan van Eyck) e escritores na França (Rabelais e Montaigne) e na Inglaterra (Willian Shakespeare).
O Renascimento também marcou os valores da época surgindo o naturalismo, o humanismo e o individualismo, nas ciências os renascentistas foram menos compreendidos. O Polonês Nicolau Copérnico, o alemão Johannes Kepler e os italianos Giordano Bruno e Galileu Galilei, todos astrônomos, defendiam o heliocentrismo, segundo qual o Sol, e não a Terra seria o centro do universo. A igreja combateu como pôde as novas idéias, pois baseava muitos dogmas tendo a Terra como o centro. Galileu foi obrigado a renegar sua tese - e foi absolvido pela igreja somente em 1992 - já Copérnico não teve a mesma sorte, foi condenado à fogueira por um tribunal da Inquisição.
Na arte resgatou imagens da mitologia greco-romana.O Renascimento foi um movimento que combateu as proibições da Igreja vigentes durante a Idade Média que culminou em movimentos artísticos que questionavam a maneira de interpretar o homem. O Renascimento era o modo moderno de ver o mundo.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

GOLPE FRUSTADO NA ESPANHA



Com a morte do general Francisco Franco, em 1975, a Espanha se viu livre de 36 anos de ditadura. No período seguinte, o país viveu uma delicada transição democrática. Um dos principais capítulos dessa história aconteceu em 23 de fevereiro de 1981. Os deputados estavam reunidos na Cortes, o parlamento espanhol, para eleger o próximo primeiro-ministro quando o tenente-coronel Antonio Tejero Molina e 288 homens armados invadiram a sessão, seqüestrando os presentes.

No dia seguinte, cercado pelas Forças Armadas fiéis ao rei Juan Carlos I, Tejero se rendeu. A tentativa de golpe de estado durou apenas 22 horas, mas é lembrada como um marco no fortalecimento da democracia espanhola.

CAUSOS DA HISTÓRIA


AOS VAGABUNDOS E VADIOS, IMPOSTOS.



Preocupado com a grande quantidade de escravos no Rio de Janeiro, no séc. XVII, o ministro Sousa Coutinho, Conde de Linhares, instituiu um imposto quase proibitivo. Por um escravo deveriam ser pagos 25 réis. Quem quisesse ter 10, deveria pagar 12 contos de réis. O Conde achava que o grande número de escravos era um incentivo à depravação e à vadiagem, não dos escravos, mas de seus donos que, "livres de qualquer atividade produtiva, davam-se às bebidas e se metiam em confusões".

Acho que isso ocorre até hoje. Olha só os nossos políticos, livres de qualquer atividade produtiva provocam cada confusão com o dinheiro dos cofres públicos.

terça-feira, 22 de junho de 2010

CACHAÇA – A BEBIDA REVOLUCIONÁRIA



Em 1994 na ultima década do século XX, a nossa cachaça foi estabelecida como “produto cultural” do Brasil através de uma lei aprova naquele mesmo ano. No entanto nem sempre foi assim.

Durante o século XVII quando o Brasil ainda era colônia portuguesa a legislação era diferente em relação ao comércio da aguardente, pois Portugal não permitia a sua venda, mas os fazendeiros desobedeciam as autoridades locais e produziam a bebida mesmo sendo proibido.

Portugal não via com bons olhos a produção da bebida, isso porque a metrópole já produzia a sua própria aguardente. Produzida a partir do bagaço da uva chamada de bagaceira. Se a colônia lançasse a bebida no mercado um produto semelhante acarretaria numa concorrência e diminuiria os lucros dos produtores de Portugal.

– Em 163, surge a primeira lei que proibia o consumo de cachaça, sem muito efeito;

– Em 1647, foi criada a Companhia Geral do Comércio que passa a deter o monopólio de venda de vários produtos como as bebidas alcoólicas (vinho e bagaceira) e proíbe o comércio da cachaça; No mesmo ano ela passa a ser vendida em Angola por contrabando;

– Em 1659, a Coroa Portuguesa manda destruir alambiques. Produtores de cachaça são ameaçados e navios com a bebida são queimados. Mas o contrabando cresce;

– Em 1660, mesmo com a crise no mercado de açúcar do Rio de Janeiro, o governo da capitania criou novos impostos naquele ano. A cobrança revoltou os alambiqueiros;

– 1660-1661, os produtores fluminenses de cachaça indignados pela perseguição por vender a bebida e com os altos impostos criados por Salvador Correia de Sá e tomam o poder no Rio de Janeiro por cinco meses, eliminando taxas e liberando o comércio da bebida;

– Liderados por Jerônimo Barbalho, os produtores de cachaça tomaram a cidade do Rio de madrugada e exigiram o fim dos impostos;

– Em 1661, diante da inutilidade das proibições, Portugal finalmente liberou a venda de cachaça no Brasil. A rainha regente de Portugal, dona Luíza de Gusmão, libera a fabricação de cachaça no Brasil;

– Em 1662, o padre Antonio Vieira denuncia em Belém do Pará, a troca de cachaça por índios escravizados;

– 1670-1675, o governador do Rio de Janeiro, João da Silva e Souza, torna-se um dos principais contrabandistas de cachaça para a África;

– Em 1679, a Coroa Portuguesa ordena a proibição por dez anos a importação da cachaça brasileira em Angola. Mas ele persiste, sendo comandado por governadores de Brasil e Angola;

– 1680-1684, o principal contrabandista de cachaça João da Silva e Souza é nomeado governador de Angola;

– 1690-1694, Câmara Coutinho é nomeado governador-geral do Brasil e pressiona pela liberdade de comércio;

– Em 1695, Finalmente Portugal aprova as exportações de cachaça que passa a ser legal mediante taxas de saída do Brasil e entrada em Angola. Em menos de dez anos, o comércio legal com a África alcançaria 689 barris ao ano, com 310 mil litros de aguardente.

Os alambiqueiros se revoltaram chegaram a tomar o Rio de Janeiro, embora tenham sido derrotados ganharam o respeito de Portugal e o direito de comercializar a bebida, a aguardente, a nossa cachaça.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

O HOMEM E A PRÉ-HISTÓRIA



Em cerca de 4 milhões de anos, o homem surgiu, dominou a natureza e inventou a civilização.

Pré-História teve início cerca de 4,5 milhões de anos atrás, com o surgimento dos primeiros hominídeos (família de primatas ancestrais do homem), e se estendeu até aproximadamente o ano de 4000 a.C., quando a escrita foi inventada e começaram a aparecer as primeiras civilizações. Esses milhões de anos foram marcados pela evolução das espécies humanas - que culminou com o surgimento e a supremacia do homem moderno - e por um revolucionário desenvolvimento tecnológico, como a invenção da roda, mas o principal destaque ficou com a invenção da agricultura. Com base nas etapas desse avanço, a Pré-História foi dividida em três períodos: Paleolítico (Idade da Pedra Lascada), Mesolítico e o Neolítico (Idade da Pedra Polída).

terça-feira, 15 de junho de 2010

DE ONDE VIEMOS?




EVOLUÇÃO HUMANA

Crê-se que a primeira espécie de hominídeo foi o Ardtpithecus ramidus, que surgiu 4,5 milhões de anos atrás, na região da Etiópia. Ele já era semelhante aos Australopithecus, que viveram milhares de anos depois. Só há 2,5 milhões de anos apareceu o primeiro grupo considerado humano, como o Homo habilis, capaz de produzir ferramentas de pedra. Em seguida veio o Homo erectus, o primeiro a usar o fogo e a deixar a África, indo para a Ásia e a Europa, há cerca de 1,8 milhão de anos. Na Europa, entre 230 mil e 120 mil anos atrás, surguiu o Homo neanderthalensis, que dominou grandes territórios e sumiu há uns 25 mil anos.

Também é indefinida a origem do homem moderno, o Homo sapiens, surgido entre 200 mil e 100 mil anos atrás aproximadamente. Existem pelo menos duas hipóteses. Uma propõe que ele tenha aparecido na África e, ao migrar do continente, substituiu todas as populações humanas do globo. A outra defende a idéia de que os Homo erectus dispersos pelo mundo se transformaram em sapiens (uma mutação), cruzando entre si e com outros grupos.

terça-feira, 8 de junho de 2010

FATOS HISTÓRICOS NO MÊS DE JUNHO



- Dia 4. Dois irmãos franceses, Jacques-Étienne e Joseph-Michael Montgolfier, fazem a primeira demonstração pública de vôo de balão de ar quente. Eles o encheram com ar obtido pela queima de lã e palha e subiram a uma altura de aproximadamente 1000 metros. Em 1783, em Annonay, França;
- Dia 8. O líder do Congresso americano James Madison (1751-1836), que depois seria o quarto presidente dos EUA, propõe as primeiras emendas a serem feitas na Constituição do país. Elas ficaram conhecidas como Bill of Rights e tinham o objetivo de reforçar as garaentias dos direitos individuais dos cidadãos. Em 1789, na Filadelfia;
- Dia 10. O escritor portugês Luíz Vaz xs Camões morre com 55 anos. Autor da obra épica Os Lusíadas, publicada em 1572, que conta a descoberta da rota marítima para a Índia pelo navegador Vasco da Gama (1469-1524). Em 1580, Lisboa;
- Dia 15. Forças turcas, sob o sultão Murad I (1326-1389), vencem a Batalha de Kosovo contra os sérvios. A derrota leva ao cerco completo do Império Bizantino. Os sérvios passam a prestar serviços ao sultão. Em 1389, Kosovo;
- Dia 16. A russa Valentina Tereshkova se torna a primeira mulher a viajar no espaço. A bordo da nave Vostok 6, a cosmonauta deu 48 voltas em torno da Terra durante 71, tempo que permaneceu fora do planeta. Seu retorno ocorreu em 19 de junho. Em 1963, União Soviética;
- Dia 20. Após 43 anos, Berlin volta a ser a capital da Alemanha, que havia sido reunificada no ano anterior. A posição de sede do Governo Federal foi disputada com a cidade Bonn, que havia sido a capital da Alemanha Oriental a partir de 1949. Em 1991,Alemanha;
- Dia 23. Comandados pelo soberano Robert Bruce (1274-1329), os escoceses iniciam a Batalha de Bannockburn contra os britânicos, que seriam derrotados no dia seguinte. A Escócia garante sua independência frente à Inglaterra, embora o reconhecimento oficial só viesse 14 anos depois. Bruce se torna o rei Roberto I. Em 1314, Escócia;
- dia 24. Por ordem do Imperador Carlos IV (1294-1328), os judeus são banidos da França. Em 1394, eles ainda seriam expulsos novamente, no ultimo banimento de judeus realizado pelo país durante o período medieval. Em 1322, França;
- Dia 28. Durante a Conferência de Paz de Paris, realizada após a Primeira Guerra Mundial, o Tratado de Versalhes é assinado entre os países vencedores e a Alemanha. O documento determinava novas fronteiras para o território alemão, o desarmamento completo e o pagamento de pesadas reparações de guerra. Em 1919, Versalhes;

domingo, 6 de junho de 2010

LINHA DO TEMPO



Confira a seguir algusn fatos marcantes ao longo do processo histórico da humanidade, que vai desde o surgimento do universo até os ataques de 11 de setembro de 2001, com destaque para os fatos que mais aparecem nos vestibulares de todo o país.

- 13,7 bilhões de anos atrás. Segundo a teoria do Big Bang, o universo surge a partir de uma explosão primordial. É o início de toda a matéria, energia, espaço e da contagem do tempo;

- 4,5 bilhões de anos atrás. A partir da condesação de uma nuvem de gases, forma-se o sistema solar, incluindo nosso planeta, a Terra;

- 3,8 bilhões de anos atrás, surgem as primeiras formas de vida. São formadas por apenas uma célula e vivem na água;

- 470 milhões de anos atrás, surgem as primeiras plantas na Terra;

- 225 milhões de anos atrás, aparecem os primeiros dinossauros;

- 65 milhões de anos atrás são extintos, provavelmente por causa de uma colisão de um asteroide com o planeta;

- 4,5 milhões de anos atrás, é o provavel momento em que os primeiros hominídeos, ancestrais do homem surgem. É o início da Pré-história. O período pré-histórico inicial é chamado de paleolítico, ou Idade da Pedra Lascada;

- 150 mil anos atrás, nascem os primeiros homo sapiens, a especie a que pretencemos;

- 10 mil antes de Cristo, marca o início do segundo período da Pré-história, o mesólítico;

- 8000 a.C., começao o Neolítico, ou Idade da Pedra Polida, o terceiro e ultimo período pré-histórico;

- 5000 a.C., O homem começa a empregar o cobre como matéria-prima, dando início à Idade dos Metais;

- 4000 a.C., Surgem as primeiras civilizações e da escrita, o que marca o começo da Antiguidade;

- 3200 a.C., os sumérios formam a primeira civilização da Mesopotamia. Simultaneamente, tem início a civilização egípcia;

- 2000 a.C., começa a surgir a civilização grega;

- 753 a.C., é ano da lenda sobre a fundação de Roma;

- Ano 1 é o iníco da Era Cristã, de acordo com o calendário gregoriano;

- 476, o Imperador romano Rômulo Augusto é deposto pelo chefe germânico Odoacro. É o fim do Império Romano do Ocidente, que marca também o início da Idade Média;

- 482, é fundado o Reino Franco;

- 630, Tem início o Império Árabe;

- Século XII, chegao ao auge na Europa o sistema político, econômico e social que marca a Idade Média: o feudalismo;

- 1095, começam as Cruzadas, convocada inicialmente pelo Papa Urbano II;

- 1453, a cidade de Cosntantinopla, então sede do Império Bizantino,é tomada pelo Império Turco-Otomano. Começa a Idade Moderna;

- 1492 é o ano em que Cristovão Colombo chega a América - um dos pontos altos da expansão marítimo-comercial europeia;

- 1506, Leonardo da Vinci conclui a Mona Lisa, uma das pinturas mais conhecidas do Renascimento e de todos os tempos;

- 1517, Martinho Luthero da início à Reforma Protestante;

- 1521, Os espanhois conquistam o Império Asteca, no atual México. Está em pleno curso a colonização da América pelos europeus;

- 1643, começa o reinado de Luís XIV, na França, durante o qual o absilotismo - sistema de governo do Antigo Regime - chegaria ao auge;

- 1688, culmina o processo das revoluções inglesas do século XVII, com o fim do asolutismo no país;

- 1745, começa a produção da enciclopédia, umas das principais obras do Iluminismo, que vive seu auge;

- 1765, James Watt aperfeiçoa a maquina a vapor, evento marcante da Revolução Industrial;

- 1776, é declarada a independência dos Estados Unidos;

- 1789, tem início a Revolução Francesa. A data marca o começo da Idade Contemporânea;

- 1825, é cuncluído o processo de independências das colônias espanholas na América;

- 1867, ano de lançamento de O Capital, obra fundamental do socialismo, uma das ideias sociais e politicas que surgem no século XIX;

- 1884-85, a África é partilhada entre as potências européias na Confederção de Berlim. Trata-se da política do Imperialismo;

- 1914, começa a Primeira Guerra Mundial;

- 1917, a Revolução Russa derruba a monarquia terminando com a era dos czares e abre caminho para o surgimento da União Soviética;

- 1929, a Grande Depressão. A quebra da Bolsa de Nova York causa uma crise mundial;

- 1933, Adolf Hitler assume o governo alemão e comea a implantar o Nazismo;

- 1939, começa a Segunda Guerra Mundial;

- 1946, tem início a Guerra da Indochina, um dos marcos da descolonização afro-asiática;

- 1962, o mundo fica à beira do colapso nuclear durante a Crise dos Mísseis, um dos episódios mais tensos da Guerra Fria;

- 1964, as Forças Armadas instalam um governo autoritário no Brasil, é a época das ditaduras militares na América Latina;

- 1989, a queda do Muro de Berlim simboliza o fim da Guerra Fria e o início de uma Nova Ordem Mundial - Neoliberalismo;

- 2001, ocorre o maior ataque terrorista da história, são destruídas as torres gêmeas do World Trade Center em Nova York, nos Estados Unidos.

terça-feira, 1 de junho de 2010

PERIODIZAÇÃO DA HISTÓRIA



Periodizar significa “indicar períodos”, “demarcar o tempo histórico com marcos significativos”, “apontar elementos que caracterizam o tempo demarcado”. Porém isso em termos práticos não nos quer dizer nada, pois essas “demarcações” não explicam a realidade, ou essa indicação períodos pode ser aplicada a todas as formas humanas e sociedades existentes ao longo da história do nosso planeta e dos seres humanos.

Como exemplo posso citar o surgimento da escrita, supõe-se que foi cerca de 4 mil a.C., começando ai a história, mas isso não significa que em todo o planeta as diversas civilizações existentes conheceram a escrita então dessa forma eu pergunto, essas civilizações que não aprenderam a dominar ou não desenvolveram uma escrita estão na história ou ainda estaria na pré-história? Essa divisão é um tanto contraditória. A história que se aprende na escola é a história positivista, dos grandes heróis, a história contada pelos vencedores.

É preciso lembrar que essa divisão dos períodos da História tem apenas fins didáticos, já que as mudanças ocorridas de um período para outro se estenderam por um largo período de tempo, e de forma gradual, onde não existe rompimento abrupto, como visto nos livros didáticos.

E de acordo com essa história e que cobrada nos mais diversos vestibulares deste país esta dividida da seguinte forma:

Pré-história

• Paleolítico – do aparecimento dos primeiros hominídeos até cerca de 10 mil a.C.;
• Neolítico – de aproximadamente 10 mil a.C. até cerca de 4 mil a.C.;
• Idade dos Metais – de mais ou menos 4 mil a.C até cerca de 3.500 a.C.
História
• Idade Antiga ou Antiguidade – do fim da Pré-história (aparecimento da escrita) até o século V d.C (queda do Império Romano do Ocidente, em 476);
• Idade Média – do final da Idade Antiga até o século XV (queda do Império Romano do Oriente, em 1453);
• Idade Moderna – do final da Idade Média até o final do século XVIII (Revolução Francesa, em 1789);
• Idade Contemporânea – do final da Idade Moderna até os dias atuais.

Assim estar dividida a história, então estude para passarem nos vestibular, ou passarem de ano na escola. Ou para adquirir conhecimento, pois estudar História é adquirir consciência da trajetória humana. Consciência do que fomos para transformar o que somos.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

A Origem dos nomes dos dias da semana




Hoje são 31 de maio, segunda-feira. Sem muita inspiração para escrever, pois o fim de semana acabou junto com ele o descanso merecido. Espera aí, inicio de semana, segunda-feira, amanhã é terça depois quarta-feira. Já sei sobre o que escrever. Porque não a origem dos nomes da semana?
De acordo com a língua, devem ser de ordem numérica ou uma homenagem aos astros. No caso do português, os dias da semana são numerados pelos menos os dias do meio de semana (segunda à sexta). Segunda é mais que obvio o segundo dia, terça o terceiro, e assim vai. Chegando o fim de semana nós temos o sábado e o domingo. O primeiro é uma derivação do termo hebreu shabbat, que é o dia do descanso na religião judaica, e domingo vem do latim Dies Dominic, que significa “Dia do Senhor”. A palavra feira que é acrescida aos dias da semana, vem de “féria”, que indica a remuneração pelo dia de trabalho.
Em francês, italiano e espanhol, os nomes dos dias da semana estão relacionados à visão divino-mitológica dos planetas, estrelas e satélites: Lua, Marte, Mercúrio, Júpiter e Vênus são os responsáveis pela nomenclatura de segunda a sexta. Sábado e domingo seguem a mesma lógica do português. Em inglês, os nomes derivam de figuras da mitologia anglo-saxã, associados aos deuses da mitologia romana: Tiu (Marte), Woden (Mercúrio), Thor (Júpiter) e Freya (Vênus) viraram, respectivamente, Tuesday (terça), Wednesday (quarta), Thursday (quinta), e Friday (sexta). Sábado e domingo tem a ver com Saturno (Satuday) e sol (Sunday).

sexta-feira, 28 de maio de 2010

CAUSOS DA HISTÓRIA





O imperador Tibério(42 a.C.-37)não é um dos mais lembrados por seus feitos políticos ou militares. Rolam os "boatos" e segundo o historiador romano Suetônio, em A Vida dos Cesáres, notável mesmo era sua capacidade de beber. Conta ele que entre os soldados do imperador rolava um apelido que era um jogo de palavras com seu nome: Tiberius Claudius Nero era chamado de Biberius Caldius Mero - algo como "autêntico bebdor de vinho".

BRASIL X ARGENTINA – MAIS DE 500 ANOS DE RIVALIDADE!





Ano de Copa do Mundo e nós brasileiros fazemos piadas dos argentinos vice-e-versa. No futebol somos rivais declarados. Personagens porque não da maior rivalidade do futebol mundial. A briga começou antes mesmo de serem nações independentes.
Seja lá no futebol ou campo político – é o caso do MERCOSUL – onde na teoria os dois são países sócios e amigos, mas, prática não é bem assim.

Essa rivalidade é a continuação de uma antiga briga por território e prestígio por parte de suas metrópoles – Portugal e Espanha – que fora resumida pelo Tratado de Tordesilhas em 1494, que anteriormente a suposta descoberta de Brasil e dos outros países da América do Sul. Além das disputas militares pela colônia de Sacramento, um enclave português de frente a Buenos Aires.

A guerra continuou após a independência dos dois países, movida a disputas pela hegemonia continental e a um mar de desconfianças de ambos os lados. O Império brasileiro temia a que Argentina reinasse o Vice-Reinado do Prata – uma federação reunindo a própria, Uruguai, Paraguai e Peru, sob sua liderança, formada pelos espanhóis em 1763 para conter o avanço português. Enquanto isso os argentinos temiam a política expansionista brasileira, que poderia isolá-los e submetê-los no continente.

Durante a Guerra do Paraguai (1864-1870), apesar de serem aliados o convívio era complicado – cada um achava que o outro queria prejudicá-lo. Nasce a expressão “macaquito”, usado pelos argentinos para provocar os brasileiros por causa da grande quantidade de soldados negros no Exército brasileiro. E reclamavam da desobediência dos brasileiros.

O último momento de disputa diplomática foi centrado na questão da usina hidrelétrica de Itaipu, na década de 1970. Construída em parceria com o Paraguai (que mais tarde entraria em atrito com Brasil pela mesma hidrelétrica), era chamada de “Bomba d’água” pela imprensa de Buenos Aires. Depois de um acordo diplomático, a Argentina construiria também no rio Paraguai, a usina de Corpus.

Aos os dois lados perceberam que suas economias se completavam. Com a criação do MERCOSUL em 1991 os dois países se uniram e junto com outros fazem parte de um bloco econômico importante no cenário internacional. No entanto as rivalidades no futebol não, no campo político e econômico continuam as mesmas.

Lembrando que se o Brasil enfrentar a Argentina em alguma das fases com certeza passaremos por cima deles como se fosse um rolo compressor.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

31 de Maio dia Mundial sem Tabaco




Domingo (31), será comemorado o Dia Mundial Sem Tabaco. Este ano a OMS estará focando o tema: "Tabaco e Mulher". Isso por ela ser influente na decisão do marido ou companheiro e também por ela ser fumante. Segundo a organização é a principal causa de morte evitável do mundo do mundo. A OMS estima que cerca de um terço da população mundial adulta, isto é, 1 bilhão e 200 milhões de pessoas (entre as quais 200 milhões são mulheres).

O total de mortes devido ao uso do tabaco aitngiu o número de 4,9 milhões de mortes anuais, o que seria 10 mil pessoas por dia. E se continua assim esses números poderão alcançar 10 milhões de mortes por ano em 2030.

Todos os derivados de tabaco, isso inclui, o cigarros, charutos, cachimbo, fumo de rolo e rapé são prejudiciais à saúde. Quando consumidos são introduzidas no organismo mais de 4.700 substâncias tóxicas, incluindo nicotina (responsável pela dependência química), monóxido de carbono (o mesmo gás venenoso que sai do escapamento de automóveis) e alcatrão, que é constituído por aproximadamente 48 substâncias pré-cancerígenas, como agrotóxicos e substâncias radioativas (que causam câncer).

Dentre as principais substâncias presentes nos charutos estão a nicotina, que é uma droga psicoativa, levando o fumante à dependência química; o monóxido de carbono, que provoca doenças cardiovasculares/pulmonares; e o alcatrão, que é altamente cancerígeno. Há que se destacar que entre os fumantes de charutos as taxas de monóxido de carbono são mais altas e a saturação de oxigênio no sangue é menor que entre os fumantes de cigarros.

Você sabia?
• A fumaça dos charutos contém os mesmos compostos tóxicos do que os identificados na fumaça dos cigarros.
• Quando animais de laboratório são expostos ao alcatrão presente na fumaça de charutos, apresentam os mesmos riscos de desenvolver câncer do que os expostos à fumaça de cigarros.
• As diferenças de riscos de adoecimento entre os fumantes de charutos e de cigarros parecem ser relativas aos padrões de consumo, ou seja, como fumantes de charutos não fumam com a mesma freqüência que os fumantes de cigarros, portanto, também inalam os compostos tóxicos com menos freqüência.
• A quantidade de nicotina livre desprotonada é muito maior nos charutos do que nos cigarros, pois o pH da fumaça dos charutos é mais elevado. Esta nicotina livre é bem absorvida pela mucosa da boca e pode explicar porque os fumantes de charutos apresentam maior incidência de câncer de boca e língua.

Além disso, é fato comprovado que os não fumantes que convivem com fumantes também são agredidos pela fumaça, tornando-se fumantes passivos.

O INÍCIO...

Aqui começa(ou jaz)um desocupado que espera trazer aos visitantes informações importantes para a vida desses inuteis que como eu não têm nada para fazer pela internet.